quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Oficina de Abayomi e de bonecas negras


Oficina de Abayomi

A palavra abayomi tem origem incerta, em iorubá, significa aquele que traz, felicidade ou alegria. (Abayomi quer dizer encontro precioso: abay=encontro e omi=precioso). O nome é comum na África do sul.

No Brasil, designa bonecas de pano artesanais, muito simples, a partir de sobras de pano reaproveitadas, feitas apenas com nós, sem o uso de cola ou costura e com mínimo uso de ferramentas, de tamanho variando de 2 cm a 1,50 m, sempre negras, representando personagens, de circo, da mitologia, orixás, figuras do cotidiano, contos de fadas e manifestações folclóricas e culturais.

Fonte internet: Wikipédia em 28/11/2008


A oficina de bonecas Abayomi foi desenvolvida pelas professoras Heloísa e Ana Silvia.

Confecção de bonecas negras


As professoras Cenira e Paula confeccionaram com os alunos bonecas negras para enfeitar as pontas de lápis.



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Informática e Animais Africanos


Uma das oficinas que aconteceram no dia 08/11 foi realizada na informática com atividades relacionadas a temática da Cultura Afro-brasileira. A oficina foi ministrada e desenvolvida pela professora Andréia e houve uma enorme procura desse trabalho por parte dos alunos.



Animais Africanos




A oficina de confecção de animais Africanos com papel foi coordenada pelas professoras Cristina Batista e Carla Cadaxa.

Batik Africano




Estampar tecidos é uma técnica muito antiga e foi primeiramente usada como forma de transmitir
mensagens e notícias, só depois essa técnica começou a ser utilizada em tecidos e vestuários.

Os povos da Ásia, África e Indonésia já tingiam os tecidos há mais de 2000 anos atrás, sendo que utilizavam as mesmas técnicas, o que mudava de lugar para lugar era as matérias primas (os corantes se diferenciavam por ser extraídos de plantas, animais ou minerais e isto dependiam de cada região onde habitavam esses povos).
Podemos dizer que o batik é uma técnica de vedamento, pois as partes cobertas não recebem tinta.

TUE - DYE - É um método conhecido como batik Africano, é uma técnica simples de amarração e nós, que juntos impedem a absorção do corante. Assim as linhas e formas vão surgindo no tecido e realçando a estampa.


Gilsane e Sandra Sabino

domingo, 23 de novembro de 2008

Celebração à música brasileira (22/11 dia da música)

No dia da celebração da Consciência Negra na Escola (08/11) a música esteve presentes nas apresentações.
A riqueza e a diversidade da música brasileira deve-se imensamente aos negros que mesmo sendo escravos não esqueceram de suas canções e ritmos e continuaram a cantá-las. Assim o legado do povo negro percorreu e atravessou a escravidão, o tempo, o território brasileiro, e hoje encontramos nos mais diferentes estilos da música brasileira a influência da cultura africana.
Abaixo foto da apresentação da turma da professora Abrilina que dançou a música "Mamãe Oxum".
A introdução da música foi feita pela professora Suzi(que cantou maravilhosamente bem).


Mamãe Oxum

Zeca Baleiro
Domínio Popular

Eu vi mamãe oxum na cachoeira

Sentada na beira do rio

Colhendo lírio lirulê

Colhendo lírio lirulá

Colhendo lírio

Pra enfeitar o seu congá


Ê areia do mar que o céu serena

Ê areia do mar que o céu serenou

Na areia do mar mar é areia

Maré cheia ê mar marejou

Música de domínio Público cantada por Zeca Baleiro apresenta referências ao candomblé e ao catolicismo.
O início da música há uma oração falada por Zé Santos, gravada no terreiro de Santa Bárbara, Codó, Maranhão:
“(...) vamos conceber mente a essa gira/abrimos mesmo as nossas porta, as nossas estrada, como a nós abre nossas corrente de navegar, pra que mente nesse momento seja resistente nossa corrente riar e o ponto e o guia do caboclo saravá, com nome de Deus, saravá”. (introdução da música)

Abaixo: Foto da oficina de Grafite realizada como os alunos do III ciclo pelo professor Luís. Homenagem à música (desenho escolhido e grafitado pelos alunos em uma das paredes da Escola).



Outra apresentação neste dia envolveu todas as turmas do I ciclo. A música cantada pelos alunos foi "Sorriso negro" e durante a semana que aconteceram os ensaios a Escola foi tomada pelo som contagiante da música.

Sorriso negro

Um sorriso negro,

um abraço negro

Traz ... felicidade

Negro sem emprego, fica sem sossego

Negro é a raiz da liberdade

.. Negro é uma cor de respeito

Negro é inspiração

Negro é silêncio é luto

negro é ... a solução

Negro que já foi escravo

Negro é a voz da verdade

Negro é destino é amor

Negro também é saudade... (um sorriso negro!)



Alunos do I ciclo apresentando-se com a música "Sorriso Negro"

sábado, 22 de novembro de 2008

OFICINA DE MÁSCARAS




No sábado do dia 08 de novembro realizou-se na Escola uma oficina de máscaras Africanas, envolvendo alunos e pais.



A oficina foi ministrada pelas professoras: Abrilina e karina.



O trabalho foi realizado utilizando diversos materiais: papel, massinha de modelar, tinta, lápis de cor, etc...



As máscaras Africanas


Mascara Gelede do Benin no Brasil

As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do africano.

(...)

A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade.

Fonte: Wikipedia (22/11/2008)

A máscaras africanas são confeccionadas na sua grande maioria de madeira, fibra vegetal e resina, as técnicas de construção são diferentes, mas muitos aspectos são comuns, que são as funções que elas desempenham. Estão presentes nas cerimônias de ritos de iniciação masculina e feminina, casamentos, funerais, etc... Fonte: Revista Kontexto Cultural.blogspot.com

quinta-feira, 20 de novembro de 2008



Dia 20 de Novembro dia da Consciência Negra

Nos últimos anos, os professores no 3º trimestre estão incluindo em seus planos e propostas a temática da Consciência Negra.

No sábado integrador destinado à temática, ocorrido no dia 08 de novembro, organizou-se oficinas, abertas à participação dos alunos de nossa Escola:


I Ciclo: Culinária, Máscaras e Contos Africanos.

II Ciclo: Boneca Abavomi, Contos Africanos, Painel de símbolos Adinka.

III Ciclo: Batique, Artesanato: A Boneca Pretinha, Pesquisa e Jogos de informática sobre história e cultura dos povos africanos.




Outra oficina realizada neste dia foi sobre as religiões de matriz africana. Um babalorixá que desenvolve trabalhos sociais com crianças de nossa comunidade, foi convidado a vir até a Escola, e conversou com nossos alunos.

Babarolixá Diba

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Comida Afro-brasileira



A oficina realizada no dia 08 de novembro sobre comida Afro-brasileira, foi ministrada pelas professoras Rosa e Josete. As crianças e os pais produziram um livrinho de receitas com o seguinte cardápio: Quibebe, Feijoada, Vatapá de pão, Pé-de-moleque, Arroz doce, Bolo de fubá com coco, Quindim.







Quibebe

INGREDIENTES:

2 KG DE ABÓBORA BEM MADURINHA

1 COLHER DE SOPA DE ÓLEO

2 CEBOLAS PICADINHAS

1 DENTE DE ALHO BEM AMASSADINHO

2 TOMATES PICADOS

SAL E PIMENTA-DO-REINO A GOSTO

MODO DE FAZER

DESCASCAR A ABÓBORA, CORTAR EM PEDAÇOS. LEVAR AO FOGO, NUMA PANELA COM ÓLEO, A CEBOLA, O ALHO E O SAL. JUNTAR 2 COPOS DE ÁGUA E COZINHAR EM FOGO BRANDO, COM A PANELA TAMPADA, DURANTE 30 MINUTOS. VÁ ACRESCENTANDO ÁGUA FERVENDO ATÉ A ABÓBORA FICAR BEM MACIA. AMASSAR A ABÓBORA ATÉ FICAR NO PONTO DO QUIBEBE.

Pé-de-moleque


INGREDIENTES:

500G DE RAPADURA

250G DE AMENDOIM TORRADO SEM SAL

½ XÍCARA (CHÁ) DE ÁGUA

MODO DE FAZER

COLOQUE OS AMENDOINS EM UMA FORMA E LEVE AO FORNO MÉDIO PARA TORRAR. RESERVE.

UNTE UMA FORMA OU REFRATÁRIO COM MANTEIGA E RESERVE.


CORTE A RAPADURA EM PEDAÇOS. JUNTE ½ XÍCARA DE ÁGUA E LEVE AO FOGO PARA DERRETER. QUANDO ESTIVER DERRETIDO, ACRESCENTE OS AMENDOINS E MEXA ATÉ DAR O PONTO. COM A AJUDA DE UMA COLHER, PINGANDO PÉ-DE-MOLEQUE NA FORMA UNTADA E ESPERE ESFRIAR.

Arroz doce



INGREDIENTES:

FOLHAS DE LIMÃO

1 PITADA DE SAL

3 XÍCARAS (CHÁ) DE ÁGUA

1 ¼ XÍCARA (CHÁ) DE ARROZ

4 XÍCARAS (CHÁ) DE LEITE

AÇÚCAR A GOSTO

1 LATA DE DOCE DE LEITE

1 COLHER (CHÁ) DE CANELA EM

MODO DE FAZER

EM UMA PANELA MÉDIA, LEVE AO FOGO 3 XÍCARAS (CHÁ) DE ÁGUA COM AS FOLHAS DE LIMÃO E SAL. QUANDO FERVER, ACRESCENTE O ARROZ, COZINHE ATÉ FICAR MACIO. JUNTE O LEITE E O DOCE DE LEITE. ACRESCENTE A CANELA E O AÇÚCAR SE FOR NECESSÁRIO. DEIXE APURAR POR ALGUNS MINUTOS E RETIRE DO FOGO. COLOQUE O ARROZ EM UM REFRATÁRIO E POLVILHE COM CANELA.

Bolo de fubá com coco

INGREDIENTES:

100 GRS DE COCO RALADO

300ML DE LEITE DE COCO

250GRS DE MARGARINA EM TEMPERATURA AMBIENTE

2 ½ XÍCARAS DE CHÁ DE AÇÚCAR

6 OVOS INTEIROS

2 XÍCARAS DE CHÁ DE FUBÁ

2 XÍCARAS DE CHÁ DE FARINHA DE TRIGO

1 COLHER DE SOPA DE FERMENTO EM PÓ

1 COLHER DE CHÁ DE ERVA DOCE

MARGARINA PARA UNTAR E FARINHA DE TRIGO PARA POLVILHAR A FORMA.

MODO DE FAZER

EM UMA TIGELA JUNTE O LEITE E O LEITE DE COCO. DEIXE-OS REPOUSAR DURANTE 1 HORA. BATA OS OVOS E O AÇÚCAR NA BATEDEIRA. ADICIONE A MISTURA DOS COCOS E A FARINHA PENEIRADA COM O FERMENTO E O FUBÁ. JUNTE A ERVA-DOCE E MISTURE BEM. UNTE UMA FORMA GRANDE COM BASTANTE MARGARINA E POLVILHE COM FUBÁ E LEVE AO FORNO PRÉ-AQUECIDO PARA ASSAR. RETIRE DO FORNO, DEIXE ESFRIAR UM POUCO PARA DESENFORMAR. SIRVA FRIO.

Quindim

INGREDIENTES:

8 GEMAS

1 XÍCARA (CHÁ) DE AÇÚCAR

1 XÍCARA (CHÁ) DE COCO FRESCO

MODO DE FAZER

UNTE COM MANTEIGA E AÇÚCAR O FUNDO DE 12 FORMAS.

NUMA TIGELA, JUNTE O AÇÚCAR, O COCO E AS GEMAS E MISTURE MUITO BEM COM UMA COLHER.

DESPEJE A MASSA NAS FORMAS.

COLOQUE EM BANHO-MARIA NO FORNO POR UMA HORA.

TIRE DO FORNO E DEIXE ESFRIAR.

DESENFORME.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Contadores de histórias na Feira do livro

"Menina bonita do laço de fita"

Foto do grupo de contadores com o Patrono da Feira do livro Charles Kiefer


Um dos grupos de Contadores de história da Escola apresentou-se na 54ª Feira do livro, nesta última quinta-feira, na banca da SMED.

O grupo contou a estória do livro "Menina bonita do laço de fita" de Ana Maria Machado.



Parabéns:

*Professora Jucemara pela cenografia e pela paciência, compromisso e dedicação em ensaiar com os alunos de diferentes faixas etárias.

*Aos alunos que estavam espetaculares e apresentaram-se lindamente, inclusive fazendo com que alguns dos expectadores se emocionassem a ponto de chorar ou rir.








O grupo depois da apresentação (felicidade)

A batalha dos porongos


Lanceiros Negros

Na madrugada de 14 de Novembro de 1844, iniciava o massacre de 600 a 700 negros que engrossaram as fileiras do Exército Farroupilha com a promessa de liberdade. Os negros escravos lutavam na guerra dos Farrapos em troca da sua liberdade.
Numa carta do barão de Caxias destinada ao coronel Francisco Pedro de Abreu foram dadas as ordens para o genocídio. "No conflito poupe o sangue brasileiro quanto puder, particularmente da gente branca da Província ou índios, pois bem sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro", registra o documento.
No acampamento, o general Davi Canabarro ordenava naquela noite o desarmento dos Lanceiros Negros sob a alegação de um suposto motim. Sem a oportunidade de defesa, o grupo foi exterminado pelas tropas imperiais.
Era a Surpresa de Porongos, que há décadas vem sendo discutida pelo movimento negro e agora começa a ser reescrita na história oficial.
informações:sites e livros.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

I- Consciência Negra*

Contos da aranha: Anansi, o velho sábio


Neste mês, estamos aprofundando a temática da “Consciência negra” na Escola, e escolhemos para contar para os alunos a história: “Anansi, o velho sábio - Um conto Axânti recontada por Kaleki”.

Este conto é originário do povo Axânti que vive em Gana, na África, e foi sendo repassado pelos anciãos, através da tradição oral.

O Griô é um personagem central na sociedade Africana, é o guardião da memória, o contador de histórias, o responsável de repassar, divertir e ensinar os mais novos sobre as questões que todos os seres humanos se colocam e se perguntam ao longo de suas vidas. No livro quem vai evocar a memória e nos apresentar o conto da aranha é um Griô.

A história da aranha para o povo Axânti, é considerada o conto dos contos, pois explica como as histórias apareceram na terra, mostra que para alcançar nossos objetivos é necessário refletir, olhar para a natureza que nos cerca, ouvir as sugestões dos outros e levar em conta sempre a sabedoria das mulheres.

Aviso aos navegantes:

* No mês de novembro o nosso blog estará apresentando diversos trabalhos que foram realizados na Escola com a temática da Consciência Negra e fotos sobre o último sábado integrador na Escola. Acompanhem....

domingo, 9 de novembro de 2008

Como fazer comentários?

Algumas pessoas pediram para explicar como fazer para enviar seus comentários, vai um "passo-a-passo":

1º Clicar em comentários logo abaixo da mensagem publicada(postagem) escolhida.

2º Escrever um comentário (dentro do quadro branco que aparecerá na tela).

3º Escolher uma identidade. Aparecerão quatro alternativas de identidade: Google/Blogger, OpenID, Nome/URL e Anônimo. A melhor opção é clicar em Nome/URL, basta escrever o nome, a URL pode ficar em branco.

4º Publicar comentário. Clicar no botão cor-de-laranja.

Espero por vocês no blog.
Para postar texto coloquei a dica no comentário da mensagem " Pães quentinhos...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Pães Quentinhos na Escola do Morro da Cruz





No mês da crianças, a escola teve pães quentinhos!

Em parceria com a equipe da cozinha e com as professoras, os alunos e alunas do I Ciclo mostraram que também tem habilidades quando o negócio é colocar a mão na massa.
Estudando a receita, observando cuidados de higiene, conhecendo ingredientes,
atentos a quantidades, as crianças puderam preparar, no refeitório da Escola, pães doces em diferentes formas.
O resultado..., vocês já podem imaginar! HUM..., deliciosos pães quentinhos!

Valeram as parcerias e parabéns pelo trabalho realizado.
Professoras Janice e Rita - SOP I Ciclo



sábado, 1 de novembro de 2008

Hora do Conto

História retirada do livro "Fera domada" - As turmas B20/B30/BP em final de setembro ouviram na hora do conto "A verdadeira história do bicho papão" de Celso Gutfreind. Os alunos divertiram-se com a história, ficaram com pena do bicho-papão, identificaram-se com o menino que falava palavrões pelos cotovelos e questionaram-se sobre a importância de se ter medo e sobre como é ter "medo do medo" (pergunta que o Lucas levantou e começou a fazer para os colegas).


Semana da Criança- No mês de outubro na semana da criança a Biblioteca recebeu as turmas do I e II ciclo para olhar os livros, ler, brincar com os jogos disponíveis, enfim utilizar e aproveitar o espaço da biblioteca de forma lúdica e prazerosa.